- Definição
- O que não é
- A origem
- Verdades Básicas Aceitas pelo Neopatrimonialismo
- Para estudo mais aprofundado, consulte também
Definição
O Neopatrimonialismo Contábil é uma corrente doutrinária científica que tem por objeto, o estudo do Patrimônio dos empreendimentos humanos sob a finalidade da Prosperidade destes.
Tem como alicerce de doutrina a Teoria Geral do Conhecimento da Contabilidade.
Apóia-se em metodologia holística, ou seja, estuda os fenômenos da riqueza das células sociais (empresas e instituições) relacionados com os seus ambientes ou entornos.
O que não é
A doutrina Neopatrimonialista não é um procedimento de escrituração de acontecimentos, mas, sim que se vale de observações e registros contábeis para analisá-los e compreender as razões que motivaram os acontecimentos da riqueza.
Assim, ao analisar o lucro estuda o que influiu sobre este, não só dentro da empresa, mas, também em relação ao comportamento do mercado, política cambial, inflação, juros bancários, crises sociais etc. ou ainda, busca conhecer o fenômeno também em relação às “causas que motivaram o fato”.
A origem
O Neopatrimonialismo Contábil é um corpo de doutrinas que se formou no mundo latino e que se deriva por ampliação e avanço científico daquelas criadas pelos eméritos grandes mestres Giovanni Rossi, Fábio Besta, Vincenzo Masi, Alberto Ceccherelli (Itália), Jaime Lopes Amorim (Portugal) e Francisco D´Áuria (Brasil).
A estruturação da referida corrente intelectual, todavia, de acordo com os rigores da Epistemologia é de origem brasileira, sendo a primeira na História do Brasil a criar uma escola científica com milhares de adeptos em vários continentes do mundo.
Nasceu na década de 80 e se desenvolveu durante toda a mesma, alcançando apogeu na década de 90, sendo hoje a mais moderna e acolhida doutrina científica da atualidade, com expressivo número de publicações (artigos, dissertações, monografias, teses, livros, opúsculos).
Verdades Básicas Aceitas pelo Neopatrimonialismo
A doutrina Neopatrimonialista parte do princípio que o capital deve satisfazer as necessidades de um empreendimento humano para que ele seja sempre eficaz e possa crescer continuadamente (a isto denomina Prosperidade).
Reconhece que o patrimônio está sempre em mutação, ou seja, em constante transformação.
A partir de tais verdades básicas o Neopatrimonialismo Contábil constrói seus dois primeiros Axiomas: o Axioma do Movimento e o Axioma da Transformação.
Admite que o Capital não se mova por si mesmo, mas, sob a ação de forças externas a ele.
As indagações doutrinárias buscam, pois, nessa corrente de pensamento da Contabilidade, conhecer não apenas “o que aconteceu”, mas, sim, “porque aconteceu” o fato patrimonial.
Parte, pois, do pressuposto que: QUALQUER MOVIMENTO DA RIQUEZA IMPLICA TRANSFORMAÇÃO E QUE ESTA É CONSTANTE.
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